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Problemas comportamentais em crianças são comuns e podem assumir muitas formas. Pais e educadores precisam estar preparados para lidar com eles. Crianças não nascem sabendo como viver em sociedade. Precisamos orientá-las para isto.

 

 

Sinais

Agressividade; violência verbal ou física; danos à propriedade de outros; mentiras; falta de cooperação em casa e na escola são alguns sinais que devem por os pais em alerta.

Podem ser acidentais – uma pedra mal lançada quebra a vidraça do vizinho, ou intencionais – a criança bate em outra criança para tomar-lhe um petisco por exemplo.

Em algum momento, é preciso definir quais razões estão por trás destas ações e buscar os procedimentos necessários para corrigir.

 

Como agir

O primeiro passo é manter-se tranquilo. Você necessariamente não é responsável pelos problemas de comportamento de seu filho. Estes episódios podem ser atribuídos a causas que na maioria das vezes se corrige facilmente

Impulsividade ou Inexperiência

Muitas vezes acontece de uma criança fazer um gesto indevido por causa de sua inexperiência ou impulsividade. Durante brincadeira de rua, seu filho joga uma bola na direção à casa do seu vizinho. O chute foi forte e quebrou uma vidraça.

Aqui, seu filho foi vítima de sua impulsividade e inexperiência. Não vamos fazer de uma brincadeira descuidada, uma guerra. Mas, se a situação se repetir, será preciso intervir.

A revolta

Você provavelmente não gosta de receber ordens, e seu filho também não! Crianças ainda em fase de formação de sua personalidade estão sujeitas a muitas regras – compartilhar seus brinquedos, limpar seu quarto, ficar em silêncio na aula, obedecer a fila. Seu “anjinho” pode se transformar em um pequeno demônio e se tornar agressivo com um amigo, quebrar um objeto, bater uma porta. Está sendo levado por raiva ou ressentimento infantis. Você terá que intervir para explicar à ele a natureza das regras estabelecidas e as consequências de quebrá-las. Mais uma vez, pode ser interessante questionar suas emoções em profundidade e aceitá-las.

Cabe aqui observar que, estas atitudes nas crianças podem as vezes ser consequência de ações de adultos. Pais, exasperados, desabafam seus problemas nos filhos. Muitas vezes são episódios isolados mas, mesmo assim seus filhos acabarão por reagir tendo desvios comportamentais na forma de raiva e ressentimento em relação a você ou ao sistema escolar, por exemplo. Os pais são os primeiros modelos para as crianças: eles têm a responsabilidade de dar um exemplo de comunicação carinhoso e ativo.

Pressão indevida

Todos nós queremos que nossos filhos sejam bem-sucedidos, seja na escola, no esporte ou nas artes. No entanto, esse desejo de desempenho às vezes leva a criança a se recusar a aprender coisas novas, ou mesmo a ser menos estudiosa. A pressão e cobrança podem causar estragos em um indivíduo e isso é construído desde a infância.

Por fim, lembre-se de que se os fundamentos da educação transmitida forem sólidos, seu filho voltará ao caminho certo, mais cedo ou mais tarde. Aja como um farol para guiá-lo, sem cegá-lo. Se, no entanto, apesar de toda a sua boa vontade, o comportamento dele continuar agressivo, não hesite em consultar um especialista que poderá lhe mostrar as ferramentas para lidar com a situação.

Medos

Quase todas as crianças têm medos reais ou imaginários. Ele pode se recusar a ir à escola porque “os grandões” ameaçam com bullying. – Medo real. Monstros estão escondidos debaixo de sua cama ou em seu guarda-roupa. – Medo imaginário.

O papel dos pais será de tranquiliza-la se o medo for imaginário ou tomar as medidas necessárias para corrigir uma situação, se os medos forem fundados.

Falta de atenção

As últimas semanas muito intensa para os pais? O comportamento problemático pode ser um pedido de ajuda da criança, uma necessidade flagrante de passar tempo de qualidade com a família e ter atenção. Organize uma atividade divertida com seu filho, faça o que for necessário para criar um ambiente agradável, lúdico e positivo.

Deixe seu filho fazer escolhas

Ao intervir constantemente para ditar regras de conduta, você alimenta a raiva e a frustração dele. Estabeleça regras básicas e deixe-o fazer escolhas (roupas, almoço, planejamento de tempo). No entanto, intervenha se o comportamento for perigoso, destrutivo ou violento.

Uma criança amada em um quadro claramente estabelecido, com instruções constantes, certamente será capaz de adotar comportamentos saudáveis ​​ao longo do tempo. Tire momentos para estar com ele, para entendê-lo, para ouvi-lo.